Grupo Cainã foi um grupo de amigos que se reuniram anualmente entre 2002 e 2011 para ouvir, debater e dialogar sobre temas de interesse comum, previamente acordados, sempre com recorte constitucional. Os encontros ocorreram sempre em "clima da mais absoluta informalidade e sem os olhares curiosos de platéias gigantescas sempre presentes no congressos jurídicos, o que permit(ia) um exercício mágico de 'livre pensar' o Direito" (SCAFF, Fernando Facury. Apresentação. Constitucionalizando direitos, 2003).

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Grupo Cainã foi o nome dado ao grupo em razão do primeiro encontro ter se realizado na Fazenda Cainã, em São Luiz do Purunã, Paraná: "na verdade não era um 'grupo', mas uma verdadeira confraria que, sem as amarras e formalidades dos encontros episódicos e esporádicos que a vida acadêmica nos proporciona, se havia constituído para trocar idéias, socializar agendas de pesquisa e discutir o mundo do direito e, em especial, nosso texto constitucional [...] marcada por um sentido coletivo, ou seja, a construção de um saber comum pautado pelo diálogo informal e respeitoso" (FRAGALE, Roberto. Apresentação. Constituição e ativismo judicial, 2011, p. ix) de gente que queria ouvir, mais do que falar. 

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Após cada encontro, os textos produzidos eram reunidos em obras publicadas que refletiam o sempre profícuo debate, procurando ainda contribuir para a construção de sentidos dos textos constitucionais.